Já não assobias à passagem dos barcos. Cada vez mais, as mãos recolhem aos bolsos. A bicicleta repousa, talvez para sempre, na velha garagem. Os húmidos campos amarelos sucumbem às queimadas. Os dias, esses, impiedosamente azuis.
Só a música de fiozinho de luz te sustenta.
A bicicleta de O Vento da Noite Lisboa, Assírio & Alvim 2003
imagem:Maleonn Ma
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