3.6.07

António Botto (1897 - 1959)



Literariamente, assinou sempre António Botto (ou Boto, só com um t, na fase derradeira). Poeta e contista. Na infância residiu em Alfama, cujo ambiente virá a projectar em alguns dos seus poemas, no decadentismo amoroso da novela dramática António, ou no populismo da peça em 3 actos Alfama. Na juventude, começou por ser empregado numa livraria de Lisboa, fez várias viagens ao estrangeiro e, numa instabilidade que parece ter sido determinada essencialmente pela sua própria personalidade, foi, entre 1924 e 1925, funcionário público em Angola, voltando depois a Lisboa para trabalhar, primeiro, no posto antropométrico do Governo Civil e, depois, noutros sucessivos e efémeros empregos. Expulso, em 1942, do funcionalismo público, em 1947 partiu, já muito doente, para o Brasil, onde viria a morrer atropelado.


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