Eu trago nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o unguento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento..
Trago no nome as letras duma flor…
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento…
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus Fez!
- Eu sou aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto: «Era uma vez…»
Conto de Fadas em Charneca em Flor
imagem:guenter ed
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o unguento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento..
Trago no nome as letras duma flor…
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento…
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus Fez!
- Eu sou aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto: «Era uma vez…»
Conto de Fadas em Charneca em Flor
imagem:guenter ed
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