7.5.08

Momentos Meus

Olho as minhas mãos. Fixo os dedos inertes, páginas em branco que traduzem o meu silêncio e pergunto-me, onde estão as palavras que um dia, tingiram o papel e que sábiamente, me antecipavam à paisagem dos olhos que me seguiam. Mas, consigo entender a quietude das minhas mãos; elas desistiram de acreditar e recusam agora, mergulhar naquele horizonte onde as palavras, as minhas palavras, se perderam em vão para virem finalmente morrer, no cais dos meus dedos inertes.



nadir

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