27.1.09

Jorge Sousa Braga




Sinto-me como se viesse dentro de uma nuvem. Branca. Fecho os olhose deixo-me arrastar. Pelo vento.

É imprevisível o destino de uma nuvem. Pode dar várias vezes a volta aoglobo. Ou desfazer-se de encontro à montanha mais próxima.
Mas isso em nada parece afectá-las. Afectar-me.

Vivo dentro de uma nuvem. Cujo destino é vaguear. E cujos limites
É não ter limites.



Nuvens em Os pés Luminosos de O Poeta Nu, Assírio & Alvim
Imagem: karinatheyamslayer

Sem comentários: