A casa, sempre foi despida de portas e janelas. Tu, sempre entraste pelo tecto, caído do nada azul do céu. E eu, sentada numa cadeira imaginada, dentro de uma sala que nunca houve, sempre te esperei serena, guardando na minha mão, para ti, a maça que um dia tu me pediras como quem pede, a última coisa na vida.
nadir
nadir
imagem:David N.
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