Creio na vastidão dos amores humanos,
esses amores que se fundem com os domínios
inelutáveis da dor: o amor, essa claridade
que não alcançou em nossos dias
a recôndita certeza dos deuses.
Amores
frágeis sob o voo irisado das aves, amores
de uma noite profunda ou de uma tarde amena
entre o regaço de outras mãos. Amores
de pais onde tudo se esquece entre
uma aurora e outra.
Credo quia absurdum de As imaginações da Verdade, Editorial Caminho, Lisboa 1985
Imagem: Ben Goossens
esses amores que se fundem com os domínios
inelutáveis da dor: o amor, essa claridade
que não alcançou em nossos dias
a recôndita certeza dos deuses.
Amores
frágeis sob o voo irisado das aves, amores
de uma noite profunda ou de uma tarde amena
entre o regaço de outras mãos. Amores
de pais onde tudo se esquece entre
uma aurora e outra.
Credo quia absurdum de As imaginações da Verdade, Editorial Caminho, Lisboa 1985
Imagem: Ben Goossens
2 comentários:
Amores...
Eu tb lhe(s) ergo as mãos.
Abraço em pontas.
blue
abraço a ti e aos amores, aqueles que nos fazem ficar em pontas.
m.m.
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