Há coisas que só se podem pintar com a língua. Primeiro e demoradamente as pétalas. Depois uma língua cada vez mais louca, apanhada no seu próprio turbilhão, penetra no receptáculo. Uma língua cada vez mais negra.
Íris negra de O Poeta Nu, Assírio&Alvim
Imagem: DRAGAN ILIC-DI VOGO
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