14.10.11

Jorge Sousa Braga



Rios há que em lugar de correrem para a foz, correm para a nascente.
Sentindo-se acossados, dissimulam-se sob a mais densa folhagem.

Quem alguma vez neles se banhou, ficou deveras impressionado com a volúpia das suas águas e pequenos redemoinhos.

Temos de os proteger dos outros rios mais poderosos e arrogantes.
Sob pena de um dia morremos afogados nas nossas próprias águas.


Redemoinhos de O Poeta Nu
Imagem: Andrzej Radka


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