Dá-me os teus olhos
eles são lagos, crateras de atenção, e a tua boca na minha, torna o meu
vestido num fragmento de mim,
tecido-terra por onde circula a claridade
Dá-me os teus olhos
esta é a hora temperada de excepcionalidade, de um não-pensar,
via de consolação e dom, momento em que nada se disse
e não importou
Dá-me os teus olhos, só assim serei alguém de amor
eles são lagos, crateras de atenção, e a tua boca na minha, torna o meu
vestido num fragmento de mim,
tecido-terra por onde circula a claridade
Dá-me os teus olhos
esta é a hora temperada de excepcionalidade, de um não-pensar,
via de consolação e dom, momento em que nada se disse
e não importou
Dá-me os teus olhos, só assim serei alguém de amor
Poesia incluída em Os dias do Amor – Um poema para cada dia do ano.
Recolha, selecção e organização de Inês Ramos, prefácio de Henrique Manuel Bento Fialho.Ministério dos Livros Editores
Imagem: Miguel Pappan
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