9.10.09

Eduardo Bettencourt Pinto



Diz que me amas como uma pétala que cai,
que foste a palmeira branca
de todas as coisas impossíveis,
a claridade que atravessa o mais longo oceano do Outono,
nas esplanadas das cidades que se esgotam no Tempo
onde me vês, escondido entre palavras mudas,
esgravatando a música de insondáveis rumores,
e que apesar de tudo me encontras como sou, descalço
entre pombas e magnólias, o mar do Verão nas mãos trémulas,
e o teu nome a crescer na minha boca como uma rosa,
cintilante e cheia de poesia.




Nos campos onde moram os ventos dos teus olhos retirado do site do autor
Imagem: Emilia Castañeda

4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada por estes tufões de vida!



Abraço, m.m.

blue

Nadir disse...

bluínha, tens de desculpar-me os teus cmts ficaram guardados estes dias todos mas eu, além de ter estado de férias também tenho andado "avestruz"...sabes? percebes o que quero dizer? mas tu desculpas-me, não desculpas?

besititos muito grandes

moi

Anónimo disse...

Claro que sim, m.m.: Sempre!

Eu ando praticamente na mesma.

Se não ando por aqui é porque estou a trabalhar. Se não estou a trabalhar é porque estou de férias e também não ando por aqui...

Acreditas que na "verificação de palavras" (em baixo) antes da publicação do comentário, a junção das letras resultou na palavra "farta"...?

Abraç0 blue forte

Nadir disse...

besitos bluínha linda

m.m.