Essas coisas me buscam: são palavras
à espera de falarem:
sonidos que do peito vão aos lábios
e nos lábios desvendam o incerto.
Por elas passa cada instante surdo,
cada momento de conflito e fúria.
Andam dentro de mim, com elas vivo:
por vezes (raramente) me dão calma:
passeiam-se comigo,
comigo adormeçendo até de madrugada.
Encontro de Águas do Sono, Ulmeiro, Janeiro de 2003
Imagem: Alexander Kharlamov
à espera de falarem:
sonidos que do peito vão aos lábios
e nos lábios desvendam o incerto.
Por elas passa cada instante surdo,
cada momento de conflito e fúria.
Andam dentro de mim, com elas vivo:
por vezes (raramente) me dão calma:
passeiam-se comigo,
comigo adormeçendo até de madrugada.
Encontro de Águas do Sono, Ulmeiro, Janeiro de 2003
Imagem: Alexander Kharlamov
2 comentários:
Belo.
Há poemas que nos batem no peito. Para mim este é um deles, belo portanto.
obrigada pela visita
margarida
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