Como se tudo aquilo em que tocassem
as nossas mãos se transformassem em espuma
e os olhos, feitos barcos, navegassem
serenos e altivos sobre a bruma.
Como se não sobrasse mais nenhuma
noite em que os nossos corpos se enlaçassem
e abraçados vencessem, uma a uma,
qualquer barreiras que nos levantassem.
Como se fosses o principio e o fim
do que quis sempre para mim
Princípio e fim de Por amor e Outros Poemas, papiro editora
as nossas mãos se transformassem em espuma
e os olhos, feitos barcos, navegassem
serenos e altivos sobre a bruma.
Como se não sobrasse mais nenhuma
noite em que os nossos corpos se enlaçassem
e abraçados vencessem, uma a uma,
qualquer barreiras que nos levantassem.
Como se fosses o principio e o fim
do que quis sempre para mim
Princípio e fim de Por amor e Outros Poemas, papiro editora
Imagem: Briony Marshall
4 comentários:
...do que sempre quis para mim...
(muito interessante e muito doloroso...)
Abraço, m.m.
Blue
doloroso bluínha? não, não é. cada frase contém nela tudo aquilo que quisermos e o verbo, conjugar-se-á no tempo que desejarmos: quis, quero, quererei.
besitos
m.m.
Doloroso no desencontro...
Mas com a tua chamada de atenção, a dor passa de sopetão.
Eu quero.
Bjs, m.m e obrigada.
Ilove your pictures, realy delicat choyce. Lisa
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