19.11.09

Vasco Gato



Não apagues a tua boca agora. Quero desenhar-me rosa-dos-
__-ventos na vela do teu peito e sairmos de olhos fechados
__para a aventura sem âncoras de circum-navegação terrestre.

Neste quarto, as mãos perdem a razão. Neste quarto, as mãos
__são meramente mãos. Não apagues a tua boca agora.

É quente a noite dos nossos corpos. Por isso dormimos sobre
__a água. Por isso nos evaporamos como se uma canção an-
__tiga. Por isso a terra inteira.



32 de A prisão e paixão de Egon Schiele, &etc, 2005
Imagem: Tomohide Ikeya

3 comentários:

Anónimo disse...

Por isso...é que é tudo tão belo!


abracinho, m.m.

blue

Nadir disse...

claro que sim bluínha.
Olha tou zangada, pus um comment nos "teus gatinhos abraçados" e mais uma vez não aparece...pois, pois, tornei-me "persona non grata" no blog.pt!!!!ehehehe, ainda por cima eles é que ficaram zangados hem! é preciso é lata para viver neste mundo.

abraço muito apertadinho a tu

m.m.m

Anónimo disse...

Ohhhhh.... Porque seria?

Os comentários são permitidos...

Posso saber o que dizia...?

Abraço, m.m. e obrigada.